Os Bancos estão de brincadeira e testam a paciência dos bancários, principais responsáveis pelo lucro de R$ 74,2 bilhões dos cinco maiores bancos do país nos seis primeiros meses de 2022, entre eles, Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, uma alta de 7,5% em relação ao mesmo período de 2021.
Agora, durante a Campanha Salarial os bancos respondem com descaso ao trabalhador e insiste com a apresentação de propostas absurdas.

Propostas absurdas

Sexta-feira – 12° mesa de negociação – Fenaban propõe congelar e diminuir o valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a ser distribuída aos empregados.
Na sequência, os bancos retiram proposta da PLR e apresentam opção pior com reajuste de apenas 65% da inflação acumulada entre 1º de setembro de 2021 e 31 de agosto de 2022 para o salário e todos os direitos econômicos.
Segunda-feira – 13ª mesa de negociação – Fenaban apresenta proposta de reajuste de 6,66% nos vales alimentação, abaixo da inflação, ou seja, apenas 39% da inflação de alimentos que está em 16,73%. Após negativa da representação dos bancários, Fenaban apresenta proposta rebaixada 81% do INPC, que significa 7.25% de aumento no VA e VR, apenas 43 % da inflação dos alimentos.
O Comando Nacional rejeita em mesa as propostas e não aceitará a redução dos direitos e a imposição de perdas aos trabalhadores.
De acordo com estimativas do Banco Central, a inflação é de 8,95% para o período, com deflação em julho e agosto, podendo cair ainda mais o índice projetado para a data base.
A mobilização dos bancários é fundamental para garantir que os banqueiros apresentem proposta decente.